quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Uma Breve História do Rock - Abrindo as Portas


Sexo, drogas e rock and roll. Nunca esta frase foi tão bem aplicada a uma banda quanto ao The Doors. Abusando desta trilogia é que surge na década de 60, em pleno "paz e amor", uma das bandas mais influentes do rock. Criada por dois jovens estudantes do curso de cinema da UCLA (James Douglas Morrison e Raymond Daniel Manzarek), o The Doors chega trazendo consigo temas perenes: medo, terror, pavor, violência, culpa sem possibilidade de redenção, os desencontros do amor e a inevitabilidade da morte.
Junto com a banda surge um dos maiores mitos do rock mundial, o seu vocalista e principal letrista, Jim Morrison. O rei lagarto ou Mr. Mojo Rising (anagrama do seu nome), como se autointitulava, era o centro das atenções da banda. Suas performances no palco levavam a platéia ao delírio. Era como se o próprio Dionísio houvesse descido na terra e disseminasse a orgia entre as pessoas.
Assassinato do pai e em seguida sexo com a mãe, através desta analogia à Édipo Rei a canção "The End" bota fim a todas regras. Inspiração era o que não faltava. Plagiando Sófocles, exaltando Rimbaud até chegar em Aldous Huxley, de cujo livro seu, The Doors of Perception, foi retirado o nome da banda, que por sua vez teve emprestado de um verso do poema do artista do século XIX William Blake: "If the doors of perception were cleansed, every thing would appear to man as it is: infinite" (Se as portas da percepção fossem abertas, tudo apareceria como realmente é: infinito).
Em 1971 as portas se fecharam para sempre para a banda, após a morte de Jim Morrison em Paris - o que ainda é um mistério para muitos - mas podem ainda serem abertas por seus fãs através do magnífico acervo deixado por ela.
Por isso, quando ouvirem The Doors, se deixem entorpecer pelo rito xamanístico de Morrison, montem a serpente e embarquem no ônibus azul da psicodelia.

Baixe aqui, Light my Fire, um dos maiores clássicos da banda
Veja uma das memoráveis performances de Jim Morrison e banda nos palcos: The End

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Criando uma Identidade

Este post é para comentar sobre minha nova paixão na arte: o design de logomarcas.
Participo de um grupo de teatro, junto a alguns amigos, e há um tempo, estávamos atrás de pessoas que criassem uma identidade visual para divulgarmos o Peripatéticos (nome do grupo). O problema maior era a questão financeira. Os profissionais desta área, cobram um preço salgado para desenvolverem tal arte e aqueles que se propuseram a fazer a partir de um preço "camarada", não tinham o devido comprometimento com o trabalho.
Foi aí então que me veio uma ideia: se eu tenho interesse por arte gráfica e criar, por que então não faço a nossa própria logo? A dificuldade era mexer com programas e ainda mais que eu nem os tinha. Eis então que a globalização me ilumina e pela internet consegui baixar um programa específico para criar logomarcas. Sentei em frente ao meu pc e "fritei" tentando descobrir, sozinho, como domar tal "criatura". A medida que fui criando a logo ia usando meus amigos Cleimar e Bruno - os quais conversava pelo msn - como cobaias. Criava uma logo e enviava para eles, esperando uma resposta positiva. E assim passei uma tarde inteira, nesta arte-terapia, até que cheguei, junto a eles, em um resultado satisfatório e enfim o Peripatéticos agora tem sua identidade visual.
Gostei tanto de fazer isso, que acabei criando diversas variações da logo e ainda criei uma identidade para meu blog (esta que vocês vêem quando o acessam). O negócio foi ficando tão interessante, que já até criei uma identidade para um produto que nem é meu. Resolvi então assumir de vez o trabalho e agora crio identidades visuais para empresas, blogs, grupos e o que mais for de interesse do cliente. É óbvio que é apenas um trabalho free lance, para tirar um por fora. Mais em tempos de escassez salarial, quer coisa melhor que fazer seu próprio horário e trabalhar em casa fazendo o que lhe dá prazer?
Abaixo estão algumas das logos que eu criei para vocês verem e avaliarem se gostaram ou não. Quem sabe você não será meu próximo cliente?

















Logo do Armazém de Ideias sem a escrita (acima)
Abaixo uma das variações da logo do Peripatéticos


















Logo da Nazareth Artesanatos de Itaúna-MG: